quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Com o Placar Agregado de 6 x 3 Ante o Peñarol, Botafogo chega à Final da Libertadores

 É Tempo de Botafogo!

por Claudio Falcão

(Foto: Vítor Silva / Botafogo)

Graças à significativa vantagem de 5 a 0 constituída na semana passada, o Botafogo, apesar da derrota para o Peñarol por 3 a 1 na partida desta quarta-feira em Montevidéu, alcançou o feito de pela primeira vez em sua Gloriosa História chegar à final de uma Copa Libertadores da América.

Entrando em campo com uma equipe mista, poupando jogadores que estavam com dois cartões amarelos acumulados, para que não viessem a nos desfalcar em uma eventual e provável finalíssima, casos de Gregore, Luiz Henrique, Ígor Jesus e Alexander Barboza (este entrando na segunda etapa), o Alvinegro teve uma atuação muito aquém daquelas que nos acostumamos a ver, deixando que o adversário dominasse as ações, e, no final da segunda etapa, pressionasse mais ainda a meta botafoguense, tornando a partida cada vez mais nervosa, chegando a ameaçar a nossa classificação.

Agora é aguardar pela decisão da Libertadores, a ser disputada somente em 30 de novembro, em Buenos Aires (ARG), contra o Atlético Mineiro.

(Foto: Vítor Silva / Botafogo)

Ficha técnica:

C. A. PEÑAROL (URU) 3 x 1 BOTAFOGO

Data: 30/10/2024

Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)

Arbitragem: Piero Maza (CHI), auxiliado por Claudio Urrutia e Miguel Rocha (CHI)

Renda e Público: não divulgados

Gols: Báez (2), aos 31’ (1º tempo) e aos 20’ (2º tempo) e Batista, aos 44’ (2º tempo) (Peñarol); Thiago Almada (Botafogo), aos 42’ (2º tempo)

Cartões amarelos: Sosa (Peñarol); Bastos, Matheus Martins, Vitinho, Mateo Ponte e Thiago Almada (Botafogo)

Cartões vermelhos: Aguerre (Peñarol), no intervalo; Mateo Ponte (Botafogo), aos 24’ (2º tempo)

Peñarol: Aguerre, Milans (Avenatti), Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera (Lucas Hernández); Damián García (De Amores, goleiro), Rodrigo Pérez e Leo Fernández; Sequeira (Sosa), Báez e Maxi Silvera (Batista). Técnico: Diego Aguirre.

Botafogo: John, Vitinho (Mateo Ponte), Bastos (Allan), Adryelson e Alex Telles; Danilo Barbosa, Marlon Freitas e Tchê Tchê (capitão) (Eduardo); Matheus Martins (Thiago Almada), Tiquinho Soares e Savarino (Alexander Barboza). Técnico: Artur Jorge.

[Fonte: fogaonet.com]

7 comentários:

  1. Jogou com o placar anterior numa mão e o regulamento na outra. Não tinha como ser de outro jeito.Aliás, o time uruguaio fez o que esperava.
    Sair do primeiro tempo vencendo. Os 45 finais foram insuficientes pela necessária e esperada retranca botafoguense.
    Os demais gols saíram tarde para os uruguaios e o Glorioso mais um no final. Impossível sofrer mais três.

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    1. Olá, Vanilson.
      Ainda tivemos aquele pênalti marcado pelo juiz, que estava em cima do lance, a nosso favor, não esperando a conclusão a gol pelo Vitinho, para depois anular sua marcação com o 'auxílio' do VAR, ou seja, nos prejudicando duas vezes no mesmo lance.
      E nos minutos finais ainda tivemos um sofrimento 'desnecessário', até que ocorresse o apito final.
      Bom, assim são as coisas com o Botafogo...

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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    2. Da mesma forma que o árbitro mudou o comportamento após o intervalo no jogo aqui - não sei se levou uma chamada no vestiário pois passou o primeiro tempo inteiro invertendo as faltas - lá aconteceu o oposto: Começou bem e virou 'caseiro' após o intervalo, apesar de ter tido a coragem de expulsar o goleiro deles no intervalo - que, diga-se, era muito pior que o reserva. Aliás, credito à este acontecimento o fator decisivo da partida e, embora não tenha entrado em campo, foi justamente o jogador com mais jogos internacionais disputados (e também na Libertadores) pelo Botafogo que denunciou o lance - GATITO FERNANDEZ. Deveria ter sido titular ontem, sem dúvidas, até pelo nervosismo demonstrado pelo John, mas o peso de 7 anos de clube acabou levando à ele o peso do pêndulo do destino botafoguense no Estádio Centenário - que não poderia ter sido o palco mais adequado para o feito inédito do clube, o mesmo cenário do primeiro jogo da Copa CONMEBOL em 1993.

      Nesta edição 2024 da Libertadores, eliminamos o SPFC (carrasco da Recopa de 1994) e o Peñarol (freguês de 1973, 1993 e agora, 2024). Resta somente o nosso maior freguês no futebol brasileiro, aquele que defrontamos nas CONMEBOL Sul-Americanas de 1993, 2008, 2011 e 2019 (tendo o eliminado em 3 destas 4 oportunidades), nas Copas do Brasil de 1967, 2007, 2008, 2013 e 2017 (tendo o eliminado em 4 destas 5) e nas fases finais dos Brasileiros de 1971 e 1994 (na qual levaram a melhor em ambos - a primeira num triangular com o SPFC, que foi o vice; a segunda nas Quartas-de-Final, incluindo um segundo jogo no Maracanã no qual o Botafogo foi muito superior e só não passou pelo critério de desempate). Para constar: Cravei os adversários, mas abdico de arriscar um palpite para a final, rs.

      Aos números:

      Após as Semifinais encerradas e, restando apenas um último jogo por acontecer, assim ficou a Classificação Geral da Libertadores 2024:

      Botafogo 27 Pts 6V 28GP 13GC Saldo 13
      River Plate 27 Pts 8V 17GP 8GC Saldo 9
      Atlético MG 26 Pts 8V 24GP 8GC Saldo 16

      O critério atual da CONMEBOL, diferentemente da CBF, utiliza o Saldo de Gols como desempate. Ou seja, independente de uma eventual disputa de pênaltis, com um simples empate o Botafogo terminará a competição com a maior pontuação. Espera-se que o Glorioso some 3 pontos, pois a vitória (que será a de número 7) teria um imensurável peso histórico.

      Ainda mantém-se Júnior Santos como o artilheiro da competição com 9 gols, podendo ser apenas igualado ou superado por Paulinho, do Atlético MG, que conta com 7 gols - números que esperamos que não se alterem, rs.

      Por fim, resta a dúvida: Será que o caro editor do estimado Data Fogo alterará a imagem do troféu de 1993 na página caso venha a conquista da Libertadores no dia 30 de Novembro?

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    3. Quanto ao Gatito Fernández, tenho aqui relacionados 32 jogos para ele, entre Libertadores (20 J) e Sul-Americana (12 J), contra 18 do goleiro Jefferson (8 + 10 J).
      Também imaginava que Gatito atuaria na partida de ontem, mas o treinador optou por escalar John, e mantê-lo por todo o jogo, o que foi ao meu ver arriscadíssimo, pelo risco de receber o terceiro cartão amarelo, o que felizmente não ocorreu.
      Sobre a troca da imagem do troféu que encabeça a coluna da direita do blog, espero trocá-lo sim, no próximo dia 30 de novembro.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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  2. Como a imagem da Taça de 1993 é "fina" bem que podem ficar os dois "canecos", se o segundo for conquistado. Oremos...

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  3. Ficaria massa. Tapa o "vácuo" e ocupa o espaço vazio!

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