quarta-feira, 11 de abril de 2018

Uma Formação do Botafogo em 1968

pesquisa de Claudio Falcão

Segue a equipe do Botafogo que a 09/06/1968, jogando no Maracanã, obteve uma maiúscula vitória por 4 a 0 sobre o C.R. Vasco da Gama, gols de Roberto, Rogério, Jairzinho e Gérson, o que lhe valeu a conquista do Bicampeonato Carioca: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar.

Da esquerda para a direita, em pé: Moreira, Cao, Zé Carlos,
Leônidas, Carlos Roberto e Waltencir; agachados: Rogério,
Gérson, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar
(imagem: Jornal do Brasil)

21 comentários:

  1. Caro Cláudio Falcão.

    Que timaço!
    Um daqueles que mete medo só de se ler a escalação!
    Time que colecionava títulos de todos os tipos.
    Pena que a desorganização do futebol brasileiro não permitiu que jogassem a Libertadores.

    Grande abraço
    Humberto

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    1. Caro Humberto.
      Naquela época o torcedor sabia a escalação do time até de trás pra frente, não é mesmo?

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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  2. Mesmo ano em que o Glorioso foi campeão da Taça Brasil que, embora insistam em dizer que era o Brasileiro da época, tanto o formato quanto o critério de disputa eram similares ao que a Copa do Brasil - esta mesma uma 'reencarnação' da Taça Brasil - usava de 1989 a 1994: Campeão de cada Estado enfrentando-se em mata-mata dividido pelas regiões do país, que na época possuíam gritantes diferenças sócio-econômicas.

    Ressaltando que de 1989 a 1994 a Copa do Brasil incluía também o Vice-Campeão de cada estado. A partir de 1995 os critérios foram postos de lado em nome da peculiar politicagem da CBF.

    Cabe lembrar que, somando os públicos da Taça Brasil e da Copa do Brasil como de um só torneio, o Botafogo tem o 1º e o 2º maior público da competição: Botafogo 3 x 1 Santos, 31/03/1963 e Botafogo 0 x 0 Juventude, 27/06/1999.

    O Glorioso ainda foi o pioneiro neste tipo de competição de Copa, pois foi o primeiro campeão de um troféu disputado entre os dois melhores times do respectivo estado (Troféu Interestadual 1910 - B.F.R. x A.A. das Palmeiras), ainda que a disputa tenha se dado antes do término oficial dos estaduais de 1910 mas ambos os times sagrariam-se campeões ao término.
    Este mesmo torneio, já com as faixas de RJ e SP entregues, teve a mesma decisão em 1911 - com o time paulistano levando a taça.
    Chamou-se Taça Ioduran na ocasião, retornando em 1917 como Taça Salutaris e assim permanecendo até 1919. Em 1920, abrangendo um terceiro estado (Rio Grande do Sul), chamou-se Taça dos Campeões Estaduais e foi vencida pelo Paulistano. O modelo se repetiu em 1931 e teve o Glorioso como campeão, derrotando o campeão paulista (Corinthians) e o campeão gaúcho (Pelotas). Em 1937 teve sua terceira edição, desta vez com 5 participantes (SP, ES, MG, RJ e Guanabara) e o campeão foi o Atlético MG.
    Até que, em 1959, com a euforia da conquista da Copa de 1958, a CBD resolveu ampliar o modelo e criar a Taça Brasil.

    Embora o Troféu Interestadual de 1910 seja de critério inconcluso, penso que pode-se dizer que o Glorioso é Bi Campeão da 'Copa do Brasil' (1931 e 1968).

    Parabéns pelo excelente blog, e Saudações Alvinegras!

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    1. O que define uma competição NÃO é seu formato, critério de disputa ou mesmo seu nome.

      O próprio "Campeonato Brasileiro" pós-71 já teve meia dúzia de nomes diferentes (Campeonato Nacional de Clubes, Copa Brasil, Taça de Ouro, Copa União, Copa João Havelange...) e uma dúzia de formatos e regulamentos distintos (mais times, menos times, com rebaixamento, sem rebaixamento, mata-mata, pontos-corridos etc...).

      O que define o caráter de uma competição é sua REPRESENTATIVIDADE.

      E a REPRESENTATIVIDADE da Taça Brasil era exatamente a MESMA da de um Campeonato Brasileiro: definir o melhor time do país, que representaria o Brasil na Libertadores do ano seguinte.

      Portanto, a Taça Brasil corresponde SIM ao Campeonato Brasileiro, independentemente de nome, formato, regulamento ou critério de disputa (fatores que SEMPRE foram variáveis, inclusive após 1971).

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    2. Mas nunca foi critério de classificação para campeonato brasileiro ser campeão ou vice-campeão estadual, fato que não só a Taça Brasil e a Copa do Brasil (antes de virar bagunça em 1996) compartilhavam, mas também compartilhava a Copa dos Campeões Estaduais - esta realizada em 1920, 1931 e 1937.

      Julgar a "REPRESENTATIVIDADE" de um torneio nacional a partir de um torneio internacional é que não faz sentido, pois tanto a Copa do Brasil/Taça Brasil/Copa dos Campeões Estaduais quanto o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio-SP até 1966)/Campeonato Brasileiro já eram disputados antes da CONMEBOL criar a Liberadores e mesmo, no caso da Copa do Brasil, antes da própria entidade existir!

      Portanto, não só somos Bi Campeões da Copa do Brasil (1931 e 1968) como somos Tri Campeões Brasileiros (1962, 1964 e 1995).

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  3. Mesmo ano em que o Glorioso foi campeão da Taça Brasil que, embora insistam em dizer que era o Brasileiro da época, tanto o formato quanto o critério de disputa eram similares ao que a Copa do Brasil - esta mesma uma 'reencarnação' da Taça Brasil - usava de 1989 a 1994: Campeão de cada Estado enfrentando-se em mata-mata dividido pelas regiões do país, que na época possuíam gritantes diferenças sócio-econômicas.

    Ressaltando que de 1989 a 1994 a Copa do Brasil incluía também o Vice-Campeão de cada estado. A partir de 1995 os critérios foram postos de lado em nome da peculiar politicagem da CBF.

    Cabe lembrar que, somando os públicos da Taça Brasil e da Copa do Brasil como de um só torneio, o Botafogo tem o 1º e o 2º maior público da competição: Botafogo 3 x 1 Santos, 31/03/1963 e Botafogo 0 x 0 Juventude, 27/06/1999.

    O Glorioso ainda foi o pioneiro neste tipo de competição de Copa, pois foi o primeiro campeão de um troféu disputado entre os dois melhores times do respectivo estado (Troféu Interestadual 1910 - B.F.R. x A.A. das Palmeiras), ainda que a disputa tenha se dado antes do término oficial dos estaduais de 1910 mas ambos os times sagrariam-se campeões ao término.
    Este mesmo torneio, já com as faixas de RJ e SP entregues, teve a mesma decisão em 1911 - com o time paulistano levando a taça.
    Chamou-se Taça Ioduran na ocasião, retornando em 1917 como Taça Salutaris e assim permanecendo até 1919. Em 1920, abrangendo um terceiro estado (Rio Grande do Sul), chamou-se Taça dos Campeões Estaduais e foi vencida pelo Paulistano. O modelo se repetiu em 1931 e teve o Glorioso como campeão, derrotando o campeão paulista (Corinthians) e o campeão gaúcho (Pelotas). Em 1937 teve sua terceira edição, desta vez com 5 participantes (SP, ES, MG, RJ e Guanabara) e o campeão foi o Atlético MG.
    Até que, em 1959, com a euforia da conquista da Copa de 1958, a CBD resolveu ampliar o modelo e criar a Taça Brasil.

    Embora o Troféu Interestadual de 1910 seja de critério inconcluso, penso que pode-se dizer que o Glorioso é Bi Campeão da 'Copa do Brasil' (1931 e 1968).

    Parabéns pelo excelente blog e Saudações Alvinegras!

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    1. Olá, Leonardo.
      Sim, sem dúvida que o formato da antiga Taça Brasil, reconhecida pela CBF em 2010 como Campeonato Brasileiro, se assemelhava com o da Copa do Brasil em seus primeiros anos de disputa.
      Obrigado pela sua interessante explanação e pelo elogio ao blog, e apareça sempre, pois será muito bem-vindo.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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    2. Leonardo, Segundo o Wikipedia o vencedor dessa Taça Salutaris foi Palmeiras da Floresta. O Botafogo venceu mesmo foi a Taça de Campeões Estaduais de 1931, aniquilando o Corinthians.

      Por mais que a Taça brasil tivesse um formato de 'Copa', ela era Brasileiro da época, já que era a única competição de fato nacional e que dava vaga à Libertadores. Um torneio de pontos corridos duraria mais de um ano naquela época, esse formato era o único possível.

      O curioso é que o Rio-São Paulo era muito mais complicado, só que não tinha a mesma finalidade e não era tão democrático quanto a Taça Brasil. Gosto de pensar que o Brasileiro atual nada mais é que uma fusão dos dois torneios. Compará-la com a Copa do Brasil é anacronismo.

      Rafael Botafoguense

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    3. Caro Rafael, com todo respeito, há que se tomar cuidado com a Wikipedia. Recomendo o tradicional site RSSSF (mais antigo que a Wikipedia), composto por pesquisadores sérios como o grande botafoguense Pedro Varanda, do mundo todo, que utiliza fontes históricas confiáveis.

      Veja o diz o mesmo RSSSF sobre o Troféu Interestadual de 1910 em https://www.rsssfbrasil.com/tablessz/tint1910.htm

      "Troféu Interestadual 1910
      BOTAFOGO 7 x 2 A. A. PALMEIRAS (SP)
      Data – 15 / 08 / 1910
      Local – Velódromo
      Árbitro – Hermann Friese
      Botafogo – Coggin, Edgard Pullen e Dinorah; Juca Couto, Lulú Rocha e Rolando
      de Lamare; Emmanuel Sodré, Abelardo de Lamare, Décio Viccari, Mimi Sodré e
      Lauro Sodré.
      A. A. das Palmeiras – Orlando Penteado, João Salerno e Urbano Moraes; Andrew
      Rhein, Thomas Collet e Octávio Egydio; Jarbas, Fritz, Eurico Mendes, Mário
      Egydio e Raphael Sampaio.
      Gols – Abelardo de Lamare (3), Décio Viccari (3) e Mimi Sodré p/o Botafogo;
      Octávio Egydio e Eurico Mendes p/a A. A. das Palmeiras."

      A Taça Salutaris de 1911, a qual referiu-se, foi a segunda edição deste troféu de 1910 que colocava frente a frente o melhor time do Rio de Janeiro contra o melhor time de São Paulo - embrião de qualquer competição interclubes do gênero no Brasil, bem como do próprio Torneio Roberto Gomes Pedrosa - que, por ser disputado entre equipes de RJ (então Distrito Federal) e SP, levou o nome de Rio-São Paulo e teve sua primeira edição em 1933.

      Contudo, o Rio-São Paulo em si não foi o sucessor direto do Troféu Interestadual/Taça Salutaris/Ioduran. Esta competição se desmembrou na Copa dos Campeões Estaduais (1920, 1931, 1937) e na Taça dos Campeões Rio-São Paulo (jogo único) - com a diferença que a primeira abrangia equipes campeãs de outros estados como citei anteriormente.

      A meu ver, o Torneio Rio-São Paulo / Gomes Pedrosa (1950-1970) foi o precursor do atual Campeonato Brasileiro, bem como a Taça Brasil (1920; 1931; 1937; 1959-1968) foi a precursora da atual Copa do Brasil por um simples motivo: *Critério de Classificação*.

      Copa do Brasil / Taça Brasil - Campeões Estaduais (1959 a 1968), Campeões e Vice Estaduais (1989 a 1994).

      Campeonato Brasileiro / Gomes Pedrosa (Rio-SP): Não havia critério técnico de seleção, salvo quando o mesmo se chamou Copa Brasil (1975-1986) e classificava os campeões de cada estado mas ainda assim abria exceção para os estados com mais tradição no futebol (vindo do tempo da Taça Brasil) como RJ, SP, MG, RS.

      Entendo que usaste como parâmetro de classificação o apontamento à Libertadores, compreendo, mas vejo o contexto da competição em si, voltada para o futebol nacional juntamente com o formato da competição (eliminatório / mata-mata) e o critério de classificação para a mesma (era necessário ser o melhor do respectivo estado).
      Não utilizo, também, o simples apontamento à Libertadores como critério pois já houve competições como Seletiva Para Libertadores e a infame Copa dos Campeões (2000, 2001, 2002) as quais podem ser nomeadas 'Campeonato Brasileiro' se utilizarmos o mesmo critério.

      Infelizmente, no futebol, o caráter oficial das competições dependem inteiramente de interesses daqueles que o comandam e não inteiramente de critérios técnicos, como deveria ser. Em 1996, o Botafogo enquanto campeão brasileiro, disputou o tradicionalíssimo Teresa Herrera cuja edição trazia participantes tão qualificados quanto os que o Corinthians enfrentou em 2000, mas o clube paulista é referendado como Campeão Mundial daquele ano e nada (ou quase nada) fala-se sobre o Botafogo em 1996.

      Cordiais Saudações Alvinegras

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    4. Apenas um adendo: Na Grã-Bretanha, 'mãe' do futebol como o conhecemos, tanto a Copa da Inglaterra quanto a Copa da Escócia foram antecessoras às Ligas ou Campeonatos Nacionais, inclusive a FA Cup (Copa da Inglaterra) é o mais antigo torneio interclubes do mundo.
      O mesmo ocorre na Espanha.

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    5. Caros Leonardo e Rafael.
      Tentando contribuir com as argumentações de vocês, o “Troféu Interestadual”, conquistado pelo Botafogo em 15/08/1910, veio em partida única contra a A. A. Palmeiras (vitória nossa por 7 a 2). E o Botafogo só viria a ser campeão carioca em 25/09/1910 (vitória de 6 a 1 sobre o FFC, sendo o BFC campeão com uma rodada de antecedência).
      Vejam que o próprio site RSSSF Brasil, em página editada pelo Pedro Varanda, não incluiu este troféu entre os títulos interestaduais conquistados pelo Botafogo (ver http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/botatit.htm), o mesmo constando apenas na relação de “alguns troféus conquistados pelo Botafogo” (relação também já postada no DataFogo).
      No entanto, em 1911, portanto já campeão de 1910, o Botafogo disputou em duas partidas a Taça Salutaris com a mesma A. A. Palmeiras, tendo o Glorioso perdido ambos os jogos, 4 a 2 no Rio e 2 a 0 em São Paulo, como também aparece no RSSSF Brasil (aproveitei para também incluir adiante a nossa conquista interestadual de 1931):
      “FINAIS DO GLORIOSO BOTAFOGO F.R. (COMPETIÇÕES OFICIAIS)

      1911 – Taça Salutaris, Torneio dos Campeões de 1910 (Rio-SP): Vice-campeão contra AA Palmeiras
      Rua Voluntários da Pátria, 11 de Junho de 1911: Botafogo 2 – 4 AA Palmeiras
      Parque Antarctica, 3 de Setembro de 1911: AA Palmeiras 2 - 0 Botafogo

      1931 - Copa dos Campeões de 1930 (Rio-SP): Campeão contra o SC Corinthians P.
      Campo da Floresta, 2 de Abril de 1931: Corinthians 2 - 0 Botafogo
      General Severiano, 6 de Maio de 1931: Botafogo 7 - 1 Corinthians”

      Espero ter contribuído de alguma maneira.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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    6. Caro Cláudio,

      Sua contribuição é sempre pertinente e vai de encontro com o que escrevi anteriormente: "ainda que a disputa tenha se dado antes do término oficial dos estaduais de 1910 mas ambos os times sagrariam-se campeões ao término". O Botafogo liderava a tabela como pode ser observado aqui [http://www.rsssfbrasil.com/tablesr/rj1910.htm] e o mesmo se aplica a A.A. das Palmeiras (que se tornaria o São Paulo F.C. após união com os jogadores do Paulistano nos anos 1930).

      O ponto que tentei demonstrar não é que o troféu de 1910 seja propriamente um título nacional mas que é, digamos, a "Gênese" do que se tornou a Taça Brasil (a copa nacional em mata-mata) e que esta, por sua vez, equivale à atual Copa do Brasil - descaracterizada em 1995 por favorecimentos da CBF às Federações Estaduais.

      Saudações Alvinegras e que estreemos com uma bela vitória hoje sob o Palmeiras!

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    7. Olá, Leonardo.
      O que tenho visto em algumas publicações botafoguenses é uma tentativa de equiparação entre a conquista deste "Troféu Interestadual" de 1910, em partida única, com a Copa dos Campeões de 1930 Rio-São Paulo, de 1931.
      E isto, sinceramente, não concordo.
      Concordo sim deste troféu poder ser considerado um "embrião" do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio-São Paulo), o qual deu origem ao "Robertão" e à Taça de Prata, no final dos anos 1960, com a inclusão de equipes baianas, mineiras, gaúchas, paranaenses e pernambucanas, que por sua vez motivou a criação do Campeonato Nacional em 1971.
      E concordo também, como já mencionei anteriormente, que o formato de disputa da antiga Taça Brasil tinha muito a ver com o dos primeiros anos da Copa do Brasil.

      Bom, sem dúvida estaremos logo mais na torcida por uma vitória sobre o Palmeiras.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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    8. Interessante, então vencemos o jogo de 1910, mas houveram outros dois em 1911. Entretanto, não encontro esse título em nenhuma lista do Botafogo.

      Sabe se temos esse troféu em nossa sala, Cláudio? E o de 1931? Também nunca o vi sendo mostrado ou fotografado.

      Rafael Botafoguense

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    9. Olá, Rafael.
      Como mencionei, o "Troféu Interestadual" de 1910, em partida única, não foi por nenhuma "copa" e a Taça Salutaris de 1911, disputada em 2 partidas contra a A. A. Palmeiras, nós perdemos.
      E em 2010, o Pedro Varanda e eu estivemos fotografando alguns troféus lá em General Severiano, e não conseguimos localizar a Copa dos Campeões Rio-São Paulo que conquistamos em 1931.
      Voltei por duas ou três vezes no nosso Salão de Troféus, e novamente não consegui visualizar a mesma. Ela não consta da relação de troféus lá exibida.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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    10. Imagino que o Botafogo tenha perdido diversos troféus durante a saída de GS no final dos anos 70 até a sua volta, na primeira metade dos anos 90.

      A réplica oficial da Copa Conmebol de 93 também não está lá. Só recentemente um torcedor fez uma nova réplica.

      Ao menos não perdermos o definitivo troféu da Taça Brasil e o da Taça Líder.

      Rafael Botafoguense

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    11. Olá, Rafael.
      Com certeza muitos troféus acabaram 'sumindo', nas nossas diversas mudanças.
      Quanto à Taça Brasil, corremos um risco, pois soube que o troféu foi emprestado ao Cruzeiro, para confecção de uma réplica.
      Ainda bem que ele voltou são e salvo.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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  4. Bom dia!

    Em 1968, conquistamos a Taça Organizações (JORNAL, RÁDIO e TV) Globo, o Troféu 38° Aniversário do Diário de Notícias, a Taça Dr. Julio Bustamante (e esta foi um Troféu Extra do Torneio de Caracas de acordo com o Diário de Notícias, Jornal do Brasil e Última Hora) e Taça Petrobol, oferecida pela PETROBRAS. É bom lembrar que em 1954, 1961 e 1964 conquistamos outros Torneios Internacionais omitidos pela maioria da imprensa colorida carioca.

    BOTAFOGO 4 x 0 VASCO
    Data: 09 / 06 / 1968
    Local: Maracanã, Rio de Janeiro
    Renda NCr$ 513.379,25
    Público: 141.689 (120.178 pagantes)
    Árbitro: Armando Marques
    Competição: Campeonato Carioca (decisão)
    Gols: 1° tempo: Botafogo 2 a 0, Roberto e Rogério; Final: Botafogo 4 a 0, Jairzinho e Gérson
    Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Zagallo
    Vasco: Pedro Paulo, Jorge Luiz, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira; Bougleux e Danilo Menezes; Nado (Alcir), Ney, Walfrido e Silvinho. Técnico: Paulinho de Almeida
    Obs: 1) Botafogo, Bicampeão Carioca (1967-1968); 2) O Alvinegro de General Severiano também conquistou a Taça Organizações Globo e o Troféu 38° Aniversário do Diário De Notícias
    Fontes: Jornal dos Sports, O Globo e Diário de Notícias

    BOTAFOGO 1 x 0 SELEÇÃO DA ARGENTINA
    Data: 24 / 08 / 1968
    Local: Olímpico UCV, Caracas
    Árbitro: Ivan Barrios
    Competição: Triangular de Caracas (Taça Dr. Julio Bustamante)
    Gol: Jairzinho, aos 10’ (2º tempo)
    Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas (Dimas) e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Zequinha (Humberto), Roberto, Jairzinho e Lula (Afonsinho). Técnico: Zagallo
    Seleção da Argentina: Andrada, Ostua, Perfumo, Albrecht e López; Rendo e Aguirre; Minnit, Savoy, Fischer ‘El Lobo’ e Veglio (Silva). Técnico: José Minella
    Obs: 1) O árbitro exigiu que um dos times trocasse de camisa, pois ambos usavam com listras verticais, tendo o Botafogo trocado a alvinegra por uma azul e ouro; 2) Ostua (aos 32’) e Zé Carlos (aos 40’), ambos no 2º tempo, foram expulsos
    Fontes: Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal do Brasil, Última Hora e Revista Botafogo, nº 229, junho-julho de 1977

    BOTAFOGO 3 x 2 SANTOS
    Data: 01 / 12 / 1968
    Local: Maracanã, Rio de Janeiro
    Público: 16.656 (10.422 pagantes)
    Renda: NCr$ 27.275,00
    Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
    Assistentes: Cláudio Magalhães e Aírton Vieira de Moraes
    Competição: Campeonato Brasileiro (Taça de Prata)
    Gols: Roberto (2), aos 72’ e 80’ e Paulo Cézar, aos 74’ (Botafogo); Toninho Guerreiro, aos 67’ e Carlos Alberto Torres, aos 75’ (pênalti) (Santos)
    Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Dimas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Humberto (Ferretti) e Paulo Cézar. Técnico: Zagallo.
    Santos: Cláudio, Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro, Pelé e Abel (Manoel Maria). Técnico: Antoninho.
    Obs: O Botafogo conquistou a Taça Petrobol foi oferecida pela Petrobrás
    Fontes: Boletins do BFR, Correio da Manhã, Diário Carioca, Diário de Notícias, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, O Dia, O Globo, O Jornal e Tribuna da Imprensa e Última Hora

    Saudações Alvinegras Insulanas

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  5. Boa noite!

    Lembrando que conquistamos a Taça Eficiência também contra o CR Vasco da Gama.

    BOTAFOGO 4 x 0 VASCO
    Data: 09 / 06 / 1968
    Local: Maracanã, Rio de Janeiro
    Renda NCr$ 513.379,25
    Público: 141.689 (120.178 pagantes)
    Árbitro: Armando Marques
    Competição: Campeonato Carioca (decisão)
    Gols: 1° tempo: Botafogo 2 a 0, Roberto e Rogério; Final: Botafogo 4 a 0, Jairzinho e Gérson
    Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Zagallo
    Vasco: Pedro Paulo, Jorge Luiz, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira; Bougleux e Danilo Menezes; Nado (Alcir), Ney, Walfrido e Silvinho. Técnico: Paulinho de Almeida
    Obs: 1) Botafogo, Bicampeão Carioca (1967-1968); 2) O Alvinegro de General Severiano também conquistou as Taças Organizações Globo, Gilberto Cardoso (Eficiência) e o Troféu 38° Aniversário do Diário De Notícias
    Fontes: Jornal dos Sports, O Globo e Diário de Notícias

    Saudações Alvinegras Insulanas

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