por Claudio Falcão
O Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro, clube de tantas tradições e conquistas, é resultante da fusão do Club de Regatas Botafogo, o 'vovô' dos esportes náuticos (fundado a 01 de julho de 1894), do qual herdou a alva estrela, com o Botafogo Football Club, o 'Glorioso' (fundado a 12 de agosto de 1904), mais que centenários e com as mesmas cores preta e branca.
O fato que motivou a fusão das duas agremiações esportivas do mesmo bairro foi o falecimento em plena quadra do atleta de basquetebol do BFC, Armando Albano, numa partida contra o 'irmão' CRB.
Pela fusão, o novo clube assumia todo o passivo e todo o ativo das agremiações que lhe deram origem.
Logicamente o Botafogo de Futebol e Regatas é conhecido no país, bem como no exterior, pelo futebol, que, com o remo, constituem-se estatutariamente nos dois esportes que têm que ser mantidos a todo o tempo em atividade pelo clube, não fosse ele 'de futebol e regatas'.
No entanto, o 'Clube da Estrela Solitária' conquistou também expressivos resultados na natação, com o recordista mundial, à época, dos 100 m peito, José Sylvio Fiolo (1968), bem como o tetracampeonato do Troféu Brasil do mesmo esporte (1971-1974), assim como o campeonato brasileiro no basquetebol masculino (1967), além dos títulos sul-americanos (1971, 1972 e 1977) e brasileiros (1971, 1972, 1975 e 1976) no voleibol masculino, o qual também sagrou-se undecacampeão carioca (títulos consecutivos, de 1965 a 1975), na maioria dos anos contando com a participação do atleta Paulo Roberto de Freitas, o Bebeto, presidente do clube entre 2003 e 2008.
No futebol, foi campeão carioca (depois estadual do Rio de Janeiro) em 1907, 1910, 1912, 1930, 1932-1933-1934-1935 - tetra, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997 e 2006, campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1962, 1964, 1966 e 1998, da extinta Taça Brasil em 1968, brasileiro em 1995 e da Copa Conmebol (Confedereção Sul-americana de Futebol) em 1993, fora outras conquistas em prestigiados torneios no exterior (de Paris, de Palma de Mallorca, Teresa Herrera, etc.).
Clube eleito pela FIFA um dos 18 maiores (na realidade o 12o.) do século XX, viu envergar sua camisa jogadores do nível de Heleno de Freitas, Nílton Santos, Garrincha e Didi (os três últimos bicampeões mundiais pelo Brasil, 1958-1962), Jairzinho (campeão mundial pela seleção canarinho em 1970, marcando gols em todas as partidas do certame) e Gérson, só para citar os mais significativos.
Trata-se de um resumo da trajetória do alvinegro Botafogo, clube de minha paixão, que ilustro com alguns postais de minha coleção particular [aqui não exibidos], com exceção de apenas um, com o escudo do BFC, da coleção do prof. Octavio Victor Ribeiro do Espírito Santo Filho, também associado da ACARJ, ex-árbitro de futebol, que, por coincidência apitou uma partida do Campeonato Carioca de 1961, na qual o 'Glorioso' derrotou o C.R. Vasco da Gama por 2x1, sagrando-se antecipadamente campeão naquele ano.
Vida longa e sempre muito sucesso ao Botafogo de Futebol e Regatas, Clube Campeão em Três Séculos (desde 1899, com o remo), Campeão de Terra, Mar e Ar e Campeão da Cabeça aos Pés (1962)!
[Publicado originalmente na 'Carta Mensal' no. 172, da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro - ACARJ, outubro/2007 e reproduzido a 12 de junho de 2008 no blog Mundo Botafogo, de Rui Moura.]
O Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro, clube de tantas tradições e conquistas, é resultante da fusão do Club de Regatas Botafogo, o 'vovô' dos esportes náuticos (fundado a 01 de julho de 1894), do qual herdou a alva estrela, com o Botafogo Football Club, o 'Glorioso' (fundado a 12 de agosto de 1904), mais que centenários e com as mesmas cores preta e branca.
O fato que motivou a fusão das duas agremiações esportivas do mesmo bairro foi o falecimento em plena quadra do atleta de basquetebol do BFC, Armando Albano, numa partida contra o 'irmão' CRB.
Pela fusão, o novo clube assumia todo o passivo e todo o ativo das agremiações que lhe deram origem.
Logicamente o Botafogo de Futebol e Regatas é conhecido no país, bem como no exterior, pelo futebol, que, com o remo, constituem-se estatutariamente nos dois esportes que têm que ser mantidos a todo o tempo em atividade pelo clube, não fosse ele 'de futebol e regatas'.
No entanto, o 'Clube da Estrela Solitária' conquistou também expressivos resultados na natação, com o recordista mundial, à época, dos 100 m peito, José Sylvio Fiolo (1968), bem como o tetracampeonato do Troféu Brasil do mesmo esporte (1971-1974), assim como o campeonato brasileiro no basquetebol masculino (1967), além dos títulos sul-americanos (1971, 1972 e 1977) e brasileiros (1971, 1972, 1975 e 1976) no voleibol masculino, o qual também sagrou-se undecacampeão carioca (títulos consecutivos, de 1965 a 1975), na maioria dos anos contando com a participação do atleta Paulo Roberto de Freitas, o Bebeto, presidente do clube entre 2003 e 2008.
No futebol, foi campeão carioca (depois estadual do Rio de Janeiro) em 1907, 1910, 1912, 1930, 1932-1933-1934-1935 - tetra, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997 e 2006, campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1962, 1964, 1966 e 1998, da extinta Taça Brasil em 1968, brasileiro em 1995 e da Copa Conmebol (Confedereção Sul-americana de Futebol) em 1993, fora outras conquistas em prestigiados torneios no exterior (de Paris, de Palma de Mallorca, Teresa Herrera, etc.).
Clube eleito pela FIFA um dos 18 maiores (na realidade o 12o.) do século XX, viu envergar sua camisa jogadores do nível de Heleno de Freitas, Nílton Santos, Garrincha e Didi (os três últimos bicampeões mundiais pelo Brasil, 1958-1962), Jairzinho (campeão mundial pela seleção canarinho em 1970, marcando gols em todas as partidas do certame) e Gérson, só para citar os mais significativos.
Trata-se de um resumo da trajetória do alvinegro Botafogo, clube de minha paixão, que ilustro com alguns postais de minha coleção particular [aqui não exibidos], com exceção de apenas um, com o escudo do BFC, da coleção do prof. Octavio Victor Ribeiro do Espírito Santo Filho, também associado da ACARJ, ex-árbitro de futebol, que, por coincidência apitou uma partida do Campeonato Carioca de 1961, na qual o 'Glorioso' derrotou o C.R. Vasco da Gama por 2x1, sagrando-se antecipadamente campeão naquele ano.
Vida longa e sempre muito sucesso ao Botafogo de Futebol e Regatas, Clube Campeão em Três Séculos (desde 1899, com o remo), Campeão de Terra, Mar e Ar e Campeão da Cabeça aos Pés (1962)!
[Publicado originalmente na 'Carta Mensal' no. 172, da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro - ACARJ, outubro/2007 e reproduzido a 12 de junho de 2008 no blog Mundo Botafogo, de Rui Moura.]
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