pesquisa de Claudio Falcão
Abel Carlos da Silva Braga, o antigo zagueiro Abel, também conhecido como ‘Abelão’, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) a 1º de setembro de 1952.
Foi contratado em
definitivo pelo Botafogo em agosto/1982, com o Alvinegro pagando 100.000
dólares americanos, numa operação triangular que envolveu o Paris Saint-Germain
(dono do seu ‘passe’) e o Cruzeiro E.C. (clube para o qual estava emprestado).
Havia disputado
a copa do mundo da Argentina/1978 como atleta do C.R. Vasco da Gama,
transferindo-se para o PSG (FRA) no ano seguinte.
Atuou pelo
Botafogo no período 1982-1984: Jogos
– 69; Gols – 11 (pesquisa de Pedro
Varanda).
Estreia: 14/08/1982 – Botafogo 0 x 3 C.R.
Flamengo – Campeonato Estadual (Taça Guanabara) – Maracanã – Botafogo: Paulo
Sérgio, Perivaldo, Abel, Eraldo e
Washington; Josimar (Oswaldo), Mendonça e Alexandre; Geraldo, Mirandinha e
Macedo (Té). Técnico: Zé Mário.
Despedida: 24/03/1984 – Botafogo 1 x 2 América
F.C. (RJ) – Campeonato Brasileiro (Taça de Ouro) – São Januário – Botafogo: Paulo
Sérgio, Josimar, Abel, Oswaldo e
Wagner ‘Pepeta’; Demétrio, Otávio e Berg; Helinho, Cláudio Adão e Té (Bahia,
depois Caxias). Técnico: Didi. Gol do Botafogo: Cláudio Adão. Obs.: Otávio, Abel, Oswaldo e Helinho foram expulsos
de campo, todos no segundo tempo.
Em abril/1984, Abel adquiriu o seu ‘passe’ ao Botafogo e no mês seguinte o alugou ao
Goytacaz F.C. (RJ) pelo período de um ano.
Posteriormente
passou à carreira de técnico, e como tal dirigiu o Glorioso em dois períodos: 1985
e 2001-2002.
Como atleta, Abel não conquistou título pelo
Botafogo, mas como treinador foi ele que comandou a equipe que foi campeã do
Torneio de Berna (Philips Cup) em agosto/1985.
[Fonte: Jornal
dos Sports.]
Naquele interregno do 'mini jejum' entre 1998 e 2006, Abel Braga foi provavelmente o nosso melhor treinador. Após salvar-nos da degola em 2001, comandou aquele time do primeiro semestre de 2002, com toda a esperança que chegara a G.S. junto com o saudoso Bebeto de Freitas - ainda como consultor/auditor na gestão Mauro Ney Palmeiro - surtira um inesperado efeito em campo, com Dodô deslanchando e algumas gratas surpresas como o lateral Cicinho e o goleiro Kleber. E foi justamente o infortúnio deste último às vésperas de um jogo decisivo contra o Guarani, que nos legou ao calvário daquela partida pela então Liga Rio-SP até o primeiro rebaixamento.
ResponderExcluirFoi uma pena que, ao longo destes 20 anos desde a sua última passagem, o 'Abelão' não tenha retornado ao Botafogo para cumprir a lembrança que deixara promissora. Hoje, já decadente e em fim de carreira, somos nós que o dispensamos. A exemplo do que se passa, noutra proporção, com o Cuca.
Abel chegou ao Botafogo em declínio técnico e próximo do final de sua carreira, não tendo reeditado a performance que havia tido especialmente no Vasco e que o levou a ser comprado pelo Paris St. Germain. Assim mesmo, ainda era um beque seguro e viril que tinha espírito de liderança nos elencos que participou. Em sua passagem pelo Glorioso não teve parceiros de zaga a sua altura, como mostra as duas escalações da reportagem acima.
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