segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Valeu, Jefferson!

pesquisa de Claudio Falcão

(Foto: site oficial do Botafogo F.R.)

Na noite desta segunda-feira, Botafogo e Paraná Clube enfrentaram-se no Estádio Olímpico Nílton Santos pela penúltima rodada do campeonato brasileiro, com vitória alvinegra por 2 a 1, marcando Erik os dois gols para as nossas cores.
 
Porém, muito mais significativo que o placar deste confronto, foi a bonita homenagem proporcionada pela torcida e pela diretoria botafoguense ao arqueiro Jefferson, neste que foi o vitorioso jogo de sua despedida como atleta profissional.

(Imagem: Twitter Botafogo)

Jefferson de Oliveira Galvão nasceu em São Vicente (SP) a 2 de janeiro de 1983. Teve sua primeira passagem pelo Glorioso entre 2003 e 2005, retornando em 2009 e permanecendo até o momento.

É o goleiro que mais vezes defendeu a meta alvinegra, o maior ‘pegador de pênaltis’ na defesa do nosso arco (leia em http://datafogo.blogspot.com.br/2013/06/os-goleiros-que-mais-defenderam.html) e o terceiro jogador que mais vezes atuou com a gloriosa camisa do Botafogo, atrás apenas dos bicampeões mundiais Nílton Santos e Garrincha.

(Imagem: Twitter Botafogo)

Pelo Clube da Estrela Solitária foi três vezes campeão estadual (2010, 2013 e 2018) e campeão brasileiro da série B (2015), além de três vezes campeão da Taça Guanabara (2010, 2013 e 2015) e da Taça Rio (2010, 2012 e 2013).

E, em defesa do selecionado nacional, conquistou em três oportunidades o ‘Superclássico das Américas’, contra a Argentina (2011, 2012 e 2014), fez parte do elenco campeão da Copa das Confederações (2013) e esteve presente no grupo de atletas brasileiros no Mundial de 2014.

Por esta bela carreira, recheada de tantas conquistas, Jefferson merece todas as homenagens da família botafoguense.

domingo, 25 de novembro de 2018

Botafogo Tricampeão Sul-Americano de Polo Aquático Adulto 2016-2017-2018

pesquisa de Claudio Falcão


No início da tarde deste domingo, jogando no parque aquático do C. Stadio Italiano, em Santiago (Chile), o Botafogo conquistou de forma invicta o tricampeonato sul-americano de polo aquático adulto masculino, ao derrotar na final a representação do C. Gimnasia y Esgrima Rosario – GER (ARG) por 13 a 5.

(Foto: Facebook waterpolochileoficial)

Campanha do Botafogo:

22/11 – Botafogo 15 x 6 Unión Morro (CHI)
22/11 – Botafogo 11 x 5 C. Regatas Lima (PER)
23/11 – Botafogo 8 x 7 GER (ARG)
23/11 – Botafogo 9 x 9 C. Stadio Italiano (CHI)
24/11 – Botafogo 24 x 1 Orcos (CHI)
Final: 25/11 – Botafogo 13 x 5 GER (ARG)

Técnico tricampeão: Ângelo Coelho.

[Fonte: site oficial do Botafogo F.R.]

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Defesa Botafoguense no Campeonato Carioca de 1971

pesquisa de Claudio Falcão

Em princípios de 1971 o Botafogo contratou três afamados jogadores para, junto com Sebastião Leônidas, formarem uma sólida defesa para a disputa do campeonato carioca, que infelizmente não conquistamos devido à derrota de 1 a 0 para o Tricolor na partida decisiva, com um gol irregular, tristemente lembrado pelos botafoguenses.

Da esquerda para a direita:
Paulo Henrique, Sebastião Leônidas, Brito e Carlos Alberto Torres
(imagem: Jornal do Brasil, 06/03/1971)

Vieram:

Carlos Alberto Torres – lateral-direito campeão mundial pelo Brasil em 1970, contratado por empréstimo de 4 meses junto ao Santos F.C., em troca que envolveu os jogadores botafoguenses Moreira, Rogério e Ferretti, também por empréstimo e pelo mesmo período. Seu compromisso com o Glorioso foi assinado em 5 de março, tendo atuado em 22 partidas.

Brito – zagueiro também campeão mundial pelo Brasil em 1970, vindo inicialmente num empréstimo de 1 ano junto ao C.R. Flamengo, em troca do atacante botafoguense Roberto Miranda, porém sendo posteriormente contratado em definitivo, tendo permanecido em General Severiano até 1974. Seu primeiro compromisso com o Alvinegro foi assinado a 4 de março. Nota: Roberto Miranda retornou ao Botafogo em julho de 1971, indo o ponteiro Rogério para o Rubro-negro para completar o período de empréstimo de 1 ano até então estabelecido.

Paulo Henrique – lateral-esquerdo, vindo por empréstimo do C.R. Flamengo, tendo assinado com o Botafogo em 26 de fevereiro e disputado 28 jogos pelo Glorioso. Paulo Henrique também chegou a atuar em algumas partidas da Taça Guanabara, após o campeonato carioca, porém não competiu pelo Alvinegro no campeonato nacional, retornando ao Flamengo em agosto daquele ano.

Obs.: O zagueiro Sebastião Leônidas já não disputou partidas pela Taça Guanabara e campeonato nacional, visto que após o campeonato carioca de 1971 decidiu abandonar o futebol como jogador profissional.

[Fonte: Jornal do Brasil.]

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Heleno de Freitas em Três Momentos

pesquisa de Claudio Falcão

Apresentamos a seguir três raras imagens de Heleno de Freitas, o grande goleador do Glorioso dos anos 1940.

Na primeira delas, da década de 1930, vemos Heleno, indicado por uma seta, formando na equipe alvinegra de futebol de praia do famoso treinador e ‘descobridor de talentos’ Neném Prancha, apelido de Antônio Franco de Oliveira, em Copacabana (Posto 4).

(Imagem: álbum de lembranças de Neném Prancha - revista 'O Cruzeiro')

Já na segunda foto, do ano de 1942, temos o antigo atacante fazendo pose ao embarcar num ‘busão’ do Rio de Janeiro, com tarifa de 400 réis, trajando elegante terno.

(Imagem: revista 'Esporte Ilustrado', 06/08/1942)

E para terminar, uma clássica imagem da graduação de Heleno em Direito, ocorrida em 1946.

O Bacharel Heleno de Freitas
(imagem: 'O Globo')

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O Avião Alvinegro

pesquisa de Claudio Falcão

Temos adiante a imagem do avião então pilotado pelo capitão Jáder Rodrigues da Costa, botafoguense, que a 16 de dezembro de 1962, um dia após a vitória do Glorioso sobre o Rubro-negro por 3 a 0, na final do Campeonato Carioca de 1962, com uma ‘estrela solitária’ em seu bico, ganhou uma pintura nas cores preta e branca, por decisão do conhecido oficial, também botafoguense, brigadeiro Dirceu de Paiva Guimarães, à época comandante do Parque de Aeronáutica de São Paulo.

Na foto, publicada no periódico ‘Diário de Notícias’, aparecem, da esquerda para a direita, o capitão Jáder e o jornalista mineiro Canor Simões Coelho, personagem que por muitos anos esteve intimamente ligado à vida do nosso Botafogo.

(Diário de Notícias, 30/12/1962)