quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O ‘Volante’ Wecsley

pesquisa de Pedro Varanda; colaboração: Claudio Falcão

Wecsley (*) Vieira Calixto, jogador de meio-campo, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) a 29 de janeiro de 1959.

Pelo Botafogo, foi bicampeão estadual de Juvenis (Sub-20) – 1977-1978 (leiam em https://datafogo.blogspot.com/2010/03/titulos-conquistados-pelo-botafogo-no.html).

Atuou na equipe principal do Glorioso nos anos de 1978, 1979, 1980 e 1982, entre alguns períodos de empréstimo a clubes de outros estados, totalizando no Alvinegro 140 jogos, com 11 gols marcados.

(*) – A maneira correta de se grafar o nome do ex-jogador ainda permanece em dúvida entre nós, pesquisadores. Exemplo disto é a entrevista que o mesmo concedeu em 1979 ao falecido jornalista botafoguense Ricardo Carpenter, conhecido como ‘Fantasma’, publicada no extinto periódico ‘Jornal dos Sports’, na qual o atleta afirmava: “nem eu mesmo sei como se escreve o meu nome...”!!! Veja a seguir:

Estreia de Wecsley nos profissionais:

BOTAFOGO 6 x 0 HEPACARÉ (SP)

Data: 22/01/1978

Local: General Affonseca (Lorena-SP)

Árbitro: Laércio Antônio Prado

Assistentes: Dirceu Gonçalves e Nedir da Silva

Competição: Amistoso

Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo (Beto), Osmar (Fred), Renê (Odélio) e Rodrigues Neto (China); Luizinho Rangel (Wecsley), Bráulio e Mendonça; Gil (João Paulo), Nílson Dias (Ricardo) e Mário Sérgio (Ademir Vicente). Técnico: Zagallo

Hepacaré: Flávio (Pedrinho), Diogo (Edinho), Reis, Moacir e Donizette (Odilon); Nadinho (Helinho), Mazinho (Carlinhos) e Nildeir (Zé Roberto); Menga, Sílvio e Carlão (João Batista). Técnicos: Carlão e Silvinho

Gols: Nílson Dias (2), aos 15’ e 42’ (1º tempo); Mendonça (3), aos 7’, 27’ e 40’ e Ricardo, aos 25’ (2º tempo)

Obs.: O ‘Jornal dos Sports’ omitiu a entrada de Wecsley no Botafogo e ‘O Globo’ algumas substituições no time do Hepacaré.

Fontes: Jornal dos Sports e O Globo

Algumas fichas técnicas:

BOTAFOGO 4 x 0 FLUMINENSE (RJ)

Data: 21/10/1979

Local: Maracanã, Rio de Janeiro

Público: 61.080

Árbitro: Wilson Carlos dos Santos

Assistentes: Roberto Coelho e Luís Carlos Dias Braga

Competição: Campeonato Estadual

Botafogo: Borrachinha, China, Luís Cláudio, Renê e Vanderlei Luxemburgo; Wecsley, Mendonça e Marcelo; Ziza (Gil), Silva (Dé) e Renato Sá. Técnico: Jorge Vieira

Fluminense: Paulo Goulart, Edevaldo, Ademílton, Edinho e Rubinho (Tadeu); Rubens Gálaxe, Pintinho e Cléber; Robertinho, Parraro (Gilcimar) e Zezé. Técnico: Sebastião Araújo

Gols: Mendonça (2), aos 17’ e 23’ (de pênalti) e Silva, aos 39’ (1º tempo); Mendonça, aos 34’ (2º tempo)

Fontes: Jornal do Brasil e Jornal dos Sports

BOTAFOGO 4 x 0 SERRANO (RJ)

Data: 17/08/1980

Local: Marechal Hermes, Rio de Janeiro

Árbitro: José Aldo Pereira

Competição: Campeonato Estadual

Botafogo: Paulo Sérgio, Perivaldo, Zé Eduardo, Renê e Serginho Moura; Luizinho Rangel, Wecsley (Marcelo) e Mendonça; Édson (Ziza), Silva e Tiquinho. Técnico: Othon Valentim

Serrano: Acácio, Humberto, Herval, Eurico Souza e Luís Carlos (Jofre); Israel, Moreno e Wellington; Gilberto (Ricardo Batata), Átila e Anapolina. Técnico: Mílton Barreto

Gols: Mendonça, aos 20’ (de pênalti), Silva, aos 25’ e Wecsley, aos 39’ (de falta) (1º tempo); Marcelo, aos 24’ (2º tempo)

Fontes: Jornal do Brasil, Jornal dos Sports e Tribuna da Imprensa

BOTAFOGO 5 x 1 SELEÇÃO DE UBÁ (MG)

Data: 20/01/1982

Local: Estádio Centenário, Ubá

Árbitro: Luís Carlos Félix

Competição: Troféu Xisto Toniato

Botafogo: Paulo Sérgio (Luís Carlos), Perivaldo (Gilmar), Gaúcho (Luís Cláudio), Gaúcho Lima e Washington; Rocha (Ademir Lobo), Wecsley (Almir) e Marcelo (Josimar); Ziza, Mirandinha (Petróleo) e Jérson. Técnico: Jorge Vieira

Seleção de Ubá: Eduardo, Jair, Roque, Marino e Devanir; Molinha, Tantico (Ciro) e Julinho (Dimas); Cacá (Rubens), Pudim e Rim-Tim-Tim. Técnico: ?

Gols: Wecsley, aos 27’, Perivaldo, aos 28’, Cacá, aos 32’ e Ziza, aos 45’ (1º tempo); Ademir Lobo, aos 32’ e Josimar, aos 40’ (2º tempo)

Obs.: 1) O Botafogo conquistou o Troféu Xisto Toniato; 2) Estádio Centenário (campo do A. A. Bandeirantes).

Fonte: Botafogo F. R.

Último jogo pelo Botafogo:

BOTAFOGO 0 x 2 SPORTING GIJÓN (ESP)

Data: 03/06/1982

Local: Estádio Nacional, Santiago (Chile)

Competição: Quadrangular de Santiago

Botafogo: Luís Carlos, Perivaldo, Wecsley, Solis e Washington (Édson); Almir (Silva), Alemão e Passos (César); Geraldo, Petróleo (Gilmar) e Té. Técnico: Ernesto Guedes.

Obs.: Wecsley e Perivaldo foram expulsos.

Fonte: Botafogo F. R.

 

Notas:

1) Emprestado em 1981, inicialmente para o Criciúma (quatro meses) e em seguida para o Figueirense, retornou ao Botafogo em janeiro/1982; em julho/1982 foi emprestado ao Vitória (BA); em 1983 foi contratado por empréstimo pelo Fortaleza, sagrando-se campeão cearense; já em janeiro/1984 transferiu-se em definitivo para o Internacional de Limeira (SP).

2) Foi dado como desparecido em 9 de abril de 2013 (ver https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/04/so-quero-dar-um-enterro-digno-diz-mae-de-ex-jogador-sumido-no-rj.html), aos “55 anos” (equívoco, pois ele estava com 54 anos).

6 comentários:

  1. Simplesmente sensacionais e esclarecedoras as reportagens, a do jornal cor de rosa e a atual (do blog), sobre a grafia correta do nome do jogador. Com isto demonstra claramente que o jornalismo nacional já comete "fake news", até com assuntos menos polêmicos desde muito tempo. Pela insistência não intencional dos repórteres em grafar errado o nome de batismo fica a "lenda". Até porque o original também é muito original e dificulta a memorização. PS: é a primeira vez que me inteiro do assunto. Parabéns pelo "furo de reportagem".

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    1. Veja que o próprio Jornal dos Sports, mesmo após a publicação da matéria acima (setembro/1979), 'optou', assim como grande parte da imprensa, por grafar o nome do jogador como Wescley.
      A confusão continuava (e ainda continua...).
      E grato ao 'Jornal da Grande Natal' pelos elogios.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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  2. Vou escrever Wescley, vez que o relato de seu ex treinador, que viu a ficha de nascimento do jogador, encerra a questão sobre a grafia do nome. Meu pai era um dos maiores fãs deste jogador dotado de rara habilidade mas que por vezes desligava-se do jogo, sendo essa uma das críticas de parte da torcida. Era considerado também um jogador sem raça e sem fibra. Mesmo assim, deixou boas lembranças em quem o viu atuar com nossa camisa. Lembro da matéria sobre seu misterioso desaparecimento. Será que o corpo foi localizado? você sabe sobre o desfecho deste caso, Cláudio?
    Forte abraço.

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    1. Olá, Mauro.
      Mas veja que o nome mencionado pelo ex-treinador dele era Wescirley, bem complicado...
      Quanto ao desfecho do caso relativo ao desaparecimento dele, nada encontramos.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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  3. Wescley,teve uma passagem pelo river do Piauí na década de 90.Veio do Sampaio Correa-Ma.

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    1. Olá, José Marcos.
      Grato pela informação.

      Saudações Botafoguenses Campeãs!

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